O que você faria se não tivesse medo?
Todos nós conhecemos alguém que já perdeu oportunidades por causa do medo. Nesse texto, você vai conhecer a forma como se processa o medo e, como lidar com esse sentimento que as vezes paralisa a pessoa impedindo-a de ter uma vida plena e saudável.
O medo é uma reação de alerta importante para a sobrevivência do ser humano em vista de um perigo iminente. É um reflexo natural do nosso corpo, desencadeado pela percepção do perigo real ou imaginário.
Quando o corpo sente-se ameaçado, a amídala cerebral é ativada (nosso instinto de sobrevivência), ela envia mensagem de perigo para a medula da suprarrenal para que a pessoa possa se preparar para o “ataque” (correr, bater ou paralisar). Nesse momento, é descarregado no sangue uma grande quantidade de cortisol (hormônio que recruta a energia durante situações de stresse), adrenalina e noradrenalina (hormônios de mecanismo de defesa para uma ação rápida).
O ser humano nasce, inconscientemente, com 02 medos básicos. Por ser um ser gregário, precisa sentir-se pertencente, são eles:
1º.) Medo de não ser amado
2º.) Medo de não ser suficiente
Ficar frequentemente com medo (de ser demitido, do chefe, do cliente, de não conseguir fazer direito, das contas que irão vencer, etc) faz com que o corpo fique o tempo todo em estado de apreensão, de alerta com isso a mente interpreta que a pessoa está em perigo e mantêm a descarga uma grande quantidade de cortisol, adrenalina e noradrenalina.
Uma vez que, nessas situações, a pessoa não irá bater, correr ou ficar paralisada e sim “fingir” que está tudo bem, esse excesso de hormônio liberado torna-se toxina a qual vai se armazenando no corpo até que ao longo do tempo vai se somatizando em sintomas e doenças.
Agindo dessa forma a qualidade de vida nunca é plena. A pessoa tem menos criatividade, foco, menor é a sua produtividade, entre outros. A pessoa entra no modo “reativo”.
Vale lembrar que a maior parte dos nossos medos são padrões repetitivos e, que a grande maioria das vezes o medo não é real. A mente “cria” uma imagem com um possível desfecho não satisfatório projetado no futuro, ou seja causando ansiedade.
Como seria isso?
A pessoa “cria um cenário ruim” na sua mente, com imagens e pensamentos. A grande questão é que a nossa mente é atemporal, ela não entende o que é imaginação. Para nossa mente só existe o que está acontecendo agora, no momento presente.
Por conta disso, ao trazer essas imagens e pensamentos à cabeça, a mente compreende que aquela situação é real e começa a responder de forma fisiológica acionando as reações do sistema nervoso autônomo, liberando os hormônios do stresse e por consequência, desencadeando sintomas físicos como taquicardia, sudorese, frio nas mãos.
À medida que essas imagens e pensamentos vão se repetindo, o ciclo do medo vai se retroalimentando e assim, o medo se intensifica o que pode vir a desencadear a síndrome do pânico.
O medo é a resposta real frente a um determinado contexto, que pode estar acontecendo no mundo físico ou no mundo mental de alguém. Na maioria das vezes, ele é uma “ilusão” da nossa mente. Mas, não podemos esquecer que o medo é o maior aliado do ser humano, é um informante necessário e importante. Apenas o excesso e o desequilíbrio tornam-se prejudicial.
Como controlar o medo?
1º.) Colocar-se no momento presente.
Leve sua atenção para o movimento da sua respiração, inspirando e expirando lentamente por umas 05 vezes.
2º.) Questionar-se: Qual a intenção positiva desse medo?
Perceba e identifique se esse medo é real ou, se é coisa do futuro e você, está se pré-ocupando ao invés de estar no momento presente.
3º.) Ao identificar esse medo, e lembrando aqui que a maior parte dos nossos medos são ilusórios, agradeça-o por ter mostrado esse “perigo” e em seguida pergunte-se: O que, de fato e concreto, eu preciso fazer de forma pró-ativa?
CORAGEM NÃO É AUSÊNCIA DE MEDO E SIM, SER PRÓ-ATIVO EM FACE DO MEDO!
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